Investir após da queda da Selic: como fica a rentabilidade das aplicações

Depois de um ano e quatro meses, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou novamente uma mudança na taxa da Selic, que foi reduzida para 6% ao ano.

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Vale lembrar que, a Selic é a taxa básica de juros da economia e responsável pela rentabilidade de diversos investimentos. Com esta nova taxa de juros, as poupanças voltam a ser competitivas.

Foto: (reprodução/internet)

Como fica a rentabilidade das aplicações

A renda fixa continua sendo uma das opções para os investidores, mas pode apresentar rentabilidade reduzida. Portanto, é necessário estar atento às taxas de administração. 

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Devido ao novo cenário da renda fixa, a poupança volta a ser competitiva, mesmo que a curto prazo. A caderneta irá apresentar uma rentabilidade de 4,2%, isto é, uma aplicação de R$ 1.000 deve chegar a R$ 1.042 até o final do período. 

Já uma Letra de Crédito Imobiliária (LCI), a 97% do CDI, considerada uma das melhores opções para renda fixa, renderá em torno de R$ 57 reais ao final do período, 15 reais a mais que a caderneta. 

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Seria uma boa opção investir títulos em pré-fixados?

Os títulos pré-fixados vêm sendo uma forma de evitar oscilações das taxas de juros, pois a rentabilidade não fica diretamente ligada à inflação e à taxa de juros. Por exemplo, o Tesouro Prefixado 2025 possui rentabilidade de 6,89% ao ano. 

Porém, mesmo com estas formas, não podemos descartar o risco no mercado de títulos a médio e longo prazo, pois contratempos podem acontecer e levarem a queda dos títulos. 

Vale a pena investir em renda variável?

De acordo com especialistas financeiros, correr o risco está quase virando uma necessidade. Porém, ao realizar a migração para renda variável, é necessário ter cuidado, pois o Brasil não possui massa de investidores para este tipo de renda. 

O investidor precisa ser educado ao novo modelo e a migração deve acontecer aos poucos. Para quem busca maior rentabilidade, o único caminho é assumir mais riscos nos investimentos. Desde outubro de 2018, o mercado de ações vem sendo o investimento mais recomendado pelas instituições. 

Sempre que a taxa de juros cai, o mercado automaticamente espera uma mudança na parte dos investidores de renda fixa para a renda variável, como funciona no mercado de ações.

Pouco antes do anúncio da Selic, a grande maioria dos investidores já apostou nessa queda e as ações já estavam com os preços ajustados ao novo modelo da bolsa. Os demais almejavam uma queda menor, por volta de 6,25%.

Reação da Bolsa de Valores com a mudança

Após estas mudanças, a Bolsa subiu mais que o esperado, registrando 102 mil pontos. A expectativa do mercado é de que, até o final do ano, a bolsa bata uma meta de 120 até 125 mil pontos. 

Com o corte maior que o esperado, a expectativa é de que as ações valorizem ainda mais. Lembrando que esta mudança na Selic já é considerada o menor juros da história brasileira.

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