FGTS poderá ser usado como garantia em empréstimos: veja quando vale ou não a pena 

Entre as mudanças no saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o trabalhador que aderir ao novo método saque-aniversário poderá usar o dinheiro como recebido anualmente como garantia de empréstimos.

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Esta modalidade não está ligada aos saques no valor de R$ 500, que serão liberados a partir deste ano. O governo almeja que, pelo menos, 150 bilhões de financiamentos sejam feitos nessa modalidade, nos próximos dois anos.

É importante ressaltar que quem optar pelo empréstimo irá pagar juros por um dinheiro que já é seu, mas que não pode ser sacado a qualquer momento. 

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Com a nova medida provisória, o trabalhador só poderá retirar os recursos de fundo em situações específicas, por exemplo, aposentadoria, demissão sem justa causa ou compra de imóveis. Continue por aqui e entenda um pouco mais sobre esse assunto.

Quando este método vale a pena

A expectativa é de que os financiamentos tenham juros mais baixos ligados ao FGTS que outras instituições existentes, visto que a instituição financeira terá como garantia um dinheiro que é administrado pelo governo, que quase não apresenta risco de calote. 

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Por este motivo, muitos especialistas afirmam que só vale a pena efetuar esse tipo de empréstimo para quitar dívidas mais caras, como cartão de crédito, cheque especial, entre outros.

Para outros motivos talvez não seja tão vantajoso. Para entender melhor sobre as situações que não valem a pena usar o FGTS como garantia de empréstimo, confira o conteúdo a seguir.

Quando não vale a pena

Se a intenção for usar o empréstimo para antecipar o consumo, por exemplo, fazer viagens ou comprar algo, é importante estar em alerta. O FGTS, por ter um caráter emergencial, se for retirado pelas razões citadas acima, pode comprometer a reserva do recurso

Especialistas afirmam que é arriscado pegar um empréstimo dando o FGTS como garantia para aplicar em outros investimentos ou abrir negócios. 

Para os trabalhadores usufruírem destes recursos terão que optar pela modalidade saque-aniversário, que vai permitir que o trabalhador receba apenas parte do saldo do fundo, anualmente.

Fonte: (Reprodução/internet)

É válido ressaltar que, se escolhido essa opção ele não poderá sacar o valor total do FGTS, caso seja demitido sem justa causa. É possível voltar à modalidade anterior. Porém, o trabalhador terá que esperar dois anos após solicitar o saque-aniversário para ter direito a rescisão.

Em caso de demissão enquanto estiver na opção escolhida, o dinheiro passa a fazer parte de uma conta inativa e só poderá ser sacado em casos específicos, como doenças graves, compra de imóvel ou aposentadoria.

Rendimento do FGTS

O rendimento FGTS, por vários anos, foi menor do que o da poupança e, algumas vezes, mais baixo que a inflação. Mas, com a queda dos juros básicos e a inflação controlada, as contas do fundo rendem 3% ao ano a mais que a taxa referencial, que é uma taxa de juros calculada pelo Banco Central. 

Este ano, a rentabilidade prevista para o FGTS é de 6% ao ano, e a poupança pouco mais de 4%, tornando o FGTS uma competição em renda fixa.

Leia também: FGTS parado pode render mais do que Fundos, Poupanças e até Tesouro Direto.

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