Descubra o significado das cores das tarjas dos medicamentos

O remédio de tarja preta é um dos mais falados no país e gera até mesmo um certo preconceito em boa parte dos lugares. Porém, nem sempre as pessoas sabem o real significado das cores das tarjas que estão presentes nos medicamentos. Você sabe?

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Obviamente, essa variação de cores não é um acaso. Logo, ela tem significado e varia de acordo com normas da Anvisa, que é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resumidamente, a cor vai indicar o grau de risco do medicamento. Entenda tudo sobre isso!

Descubra o significado das cores das tarjas dos medicamentos
Foto: (reprodução/internet)

Ficou curioso, não é mesmo? Então, saiba que nesse texto você vai ler:

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  • Os tipos de medicamentos que existem;
  • O que significam as tarjas dos remédios;
  • Os suplementos alimentares.

Os tipos de medicamentos que existem

Para começar o texto, a gente precisa dar um passo atrás e entender quais são os tipos de remédios que existem hoje em dia. Vamos fazer isso agora mesmo. Aqueles que estão na farmácia, quase sempre, são chamados de alopáticos.

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Logo, medicamentos alopáticos são os que possuem substâncias processadas, que passaram por extração, purificação e síntese. É diferente do homeopático, que tem a ideia de cura através da defesa do sistema imunológico. Por isso, usa técnicas naturais no processo.

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Já o remédio fitoterápico não é tão natural como a homeopatia. Nesse caso, o remédio é feito a partir da base de plantas, mas pode usar processos químicos também. Já o manipulado é aquele que segue a prescrição médica, mas é feito sob medida para cada paciente. 

Os genéricos, os similares e os de referência

Dentro dos alopáticos, vale dizer que existem os similares, genéricos e de referência. Os remédios de referências são aqueles que são registrados em um órgão federal e com certificados. Por exemplo, os da Bayer e da Aché, entre outros.

Já os genéricos são aqueles que possuem substâncias ativas como dos referenciais, só que não possuem os mesmos testes biológicos. Assim, ele tem o teste de bioequivalência, que comprovam o mesmo comportamento no organismo dos os originais. 

Atualmente, Medley e EMS são exemplos. E vem ainda os remédios similares, como da Cimed e da Geolab. Eles apresentam os mesmos valores do medicamento de referência, mas podem diferir no tamanho e na forma do produto, além de rótulos e prazos. 

O que significam as tarjas dos remédios

De modo resumido e seguindo o que diz a Anvisa, saiba que os medicamentos tarjados são aqueles que possuem utilização a partir de uma prescrição médica. Ou seja, apenas médicos e dentistas podem recomendar o uso desses remédios. 

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A partir disso, entenda que as tarjas estão ligadas aos efeitos que os medicamentos podem trazer para o organismo. Logo, eles são classificados com base no grau de risco que o uso pode trazer aos pacientes. Por isso, sim, de fato, você precisa ter atenção nisso.

Mas, o que não quer dizer que você não deva tomar um remédio de tarja preta ou vermelha. Por outro lado, só deve fazer isso a partir da orientação dos médicos. No próximo tópico você vai entender a importância disso, continue lendo.

Mais detalhes

Assim sendo, a compra de remédios tarjados, especialmente nas cores vermelhas e preta, deve ser feita em farmácias originais e de confiança. Afinal, hoje em dia existem algumas farmácias e drogarias que atuam de modo obscuro, vendendo remédios tarjados sem receita médica, o que é um crime.

Os remédios sem tarjas

O primeiro ponto importante é entender que existem remédios sem tarja. Obviamente, eles não precisam ter recomendações médicas autorizadas para o uso, ainda que sempre se aconselhe que só sejam usados a partir das orientações desses profissionais.

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Na prática, os remédios sem tarja são aqueles que podem ser vendidos livremente, sem que o paciente-consumidor apresente uma receita médica. Isso porque ele tem os ativos inócuos, isto é, de baixa toxicidade. Assim, podem ser indicados até por farmacêuticos. 

É comum que os remédios sem tarjas sejam aqueles que causam menos efeitos colaterais e menos contraindicações também. Por isso, remédios para dor de cabeça, azia e dores musculares estão entre os principais exemplos dos remédios sem tarjas. 

Os remédios com tarja amarela

Esse tópico é um dos poucos que vai fugir do tema, mas nem tanto. Ele tem sim a tarja, que é amarela. No entanto, não significa um grau de risco, mas sim o fato de ser genérico. Por isso, na tarja amarela vem o “G”, que é de Genérico.

Logo, ele pode possuir os mesmos princípios ativos de um medicamento de marca original, como de tarja vermelha, de tarja preta ou sem tarja. Para o consumidor, isso é bom porque significa que ele poderá ter um preço menor do que o original.

Já quanto ao procedimento de controle do remédio genérico, o consumidor, que é paciente, terá que seguir as mesmas orientações do remédio original. Por exemplo, quanto à apresentação da receita médica, como veremos abaixo. 

Os remédios com tarja vermelha

Se o remédio tem a tarja vermelha nele, você também vai poder encontrar a seguinte frase em algum lugar da embalagem: “venda sob prescrição médica”. Sendo assim, é um tipo de remédio que possui contraindicações e efeitos colaterais graves.

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Por isso, eles só podem ser vendidos por especialistas na saúde, como médicos e dentistas. A receita médica precisa estar com a descrição do remédio, além da assinatura e do carimbo do responsável médico que fez a indicação de uso.

Nessa categoria, pode ser que o remédio exija que a farmácia fique com a receita retida. Isso porque o uso dele é feito de maneira não regular. É como antibióticos, que devem ser tomados por 5, 7, 10 ou 15 dias. Sem que seja recorrente para usos posteriores. 

Os remédios com tarja preta

Com certeza, essa é a parte do texto que você vai aguardava para ler, correto? Os remédios com tarja preta são os mais visados e que mais causam dúvidas nas pessoas. Considere que eles são chamados de remédios controlados, conforme o Ministério da Saúde.

Nesse caso, eles apresentam efeitos colaterais e contraindicações bastante sérios e muito graves. Logo, só podem ser usados com orientação médica. É comum que tenham propriedades sedativas e que atuem no sistema nervoso central.

Sendo assim, eles podem causar problemas graves, como dificuldade de concentração, alteração no apetite, confusão mental e muito mais. Chamados de remédios psicotrópicos, eles são vendidos em receitas azuis e ficam retidos na farmácia também. 

Os remédios de tarja azul

Se você nunca viu um medicamento de tarja azul na farmácia, calma. Realmente, eles ainda não estão lá nas prateleiras. Mas, vale a pena considerar essa informação, que é nova. Ela vem de um Projeto de Lei que quer criar os medicamentos de tarja azul. Mas, o que é isso?

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Foto: (reprodução/internet)

A ideia é ter uma nova categoria de medicamentos que vai chegar aos remédios prescritos por farmacêuticos. Ou seja, é como se fosse um remédio tarja vermelha sem a prescrição do médico. Para isso, porém, é preciso avaliação do farmacêutico.

Outro ponto da proposta é permitir que os farmacêuticos possam validar e revalidar as receitas médicas de alguns tipos de remédios, como os antibióticos. O projeto está em caráter de avaliação e ainda não foi aprovado, por isso, você não encontra esses remédios nas farmácias.

Os suplementos alimentares

Outro ponto que é bastante interessante que ser comentado aqui é sobre os suplementos alimentares. Você pode ter notado que eles não possuem tarjas, certo? Isso quer dizer que são os remédios não tarjados? Não. Na verdade, eles não vistos como remédios.

Logo, as ervas medicinais e os produtos nutracêuticos são aqueles que possuem o propósito da dieta alimentar. Assim, contém vitaminas e outros derivados de plantas. Logo, apesar de não exigirem receituário médico, eles devem ser comercializados somente após testes.

Isso porque eles podem agir no corpo da mesma forma que alguns remédios. Logo, também podem causar problemas de saúde se não forem usados corretamente. Para quem não sabia, considere que eles também atuam no sistema nervoso central, como o remédio de tarja preta.

Como comprar remédios sem receita

A verdade é que não se deve fazer esse tipo de compra. Atualmente, existem vários modos que as pessoas usam para burlar o sistema. No entanto, além dos efeitos colaterais negativos, isso também pode ser tornar um problema fiscal e até mesmo penal.

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Foto: (reprodução/internet)

Afinal, as pessoas e os estabelecimentos comerciais isso estão infringindo a lei. Logo, vale muita atenção na hora de comprar um remédio sem receita médica, se esse tipo de medicamento exigir isso. Ok? A próxima dica é sobre comprar remédio online. Leia.

Já para as compras online de remédios que exigem o receituário médico, leve em conta que os farmacêuticos online poderão acessar o código de identificação da receita. Assim, não será preciso passar por burocracias, exceto enviar a receita médica original pelos meios digitais.

Mais detalhes

Mas, vale a dica de fazer isso em uma farmácia de confiança para que o farmacêutico possa fazer um trabalho correto e com um bom atendimento ao cliente. Afinal, as compras online podem ser mais baratas, além de servirem como forma de pesquisar preços também. 

Os remédios de tarja preta são mais fortes?

Para terminar a leitura, aquela dúvida que muita gente tem, mas que possivelmente você já sabe a resposta se leu os tópicos anteriores. Considere que não necessariamente são mais fortes. O que acontece é que os de tarja preta podem ter mais grau de risco de efeitos.

Só para se ter uma ideia disso, os remédios de tarja vermelha podem ter a receita “presa” pela farmácia ou não, necessariamente. Enquanto isso, os remédios de tarja preta sempre possuem receitas que ficam nas farmácias devido aos efeitos que podem gerar. 

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