Nem todo mundo sabe qual é a ciência por trás do bocejo. Mas, uma coisa é certa: trata-se de algo contagioso. Afinal, basta a gente ver alguém bocejando que já fazemos o mesmo, involuntariamente, logo em seguida. É ou não é verdade?
Para quem quer entender tudo sobre o bocejo e essa curiosidade, continue lendo. Nas próximas linhas você vai entender um pouco mais da questão fisiológica. Afinal, só de falar disso você já ficou com vontade de bocejar, né. É algo muito interessante!
Desse modo, o texto ficou separado assim:
- O que é o bocejo;
- O contágio do bocejo;
- A explicação espiritual para o bocejo;
- O cuidado com o bocejo constante;
- Outras curiosidades sobre o bocejo;
- Mais movimentos involuntários que os humanos fazem.
O que é o bocejo
Na prática, o bocejo é uma forma de respirar fundo e injetar o oxigênio no sangue. É algo que é bastante útil quando nós estamos com sono. Com isso, a atividade cerebral diminui de intensidade. Aliás, o bocejo não é só para humanos. Grande parte dos mamíferos bocejam, além de peixes.
Coincidentemente, você já reparou que é mais comum de bocejarmos quando estamos com muito sono? Vamos explicar isso abaixo. Até mesmo porque também bocejamos quando estamos entediados ou muito cansados, já reparou?
A explicação é que nessas situações o nosso metabolismo fica mais lento e o sangue circula mais devagar. Como consequente, temos um nível de oxigênio no cérebro abaixo do que é comum. Isso explica por respirar grande quantidade de ar faz sentido: acelera a circulação sanguínea.
O bocejo antes de dormir
Um dos bocejos mais conhecidos é aquele que acontece antes de dormir. É quase que uma indicação de que está na hora de colocar a cabeça no travesseiro. A explicação dos fisiologistas e médicos é simples: indica que estamos “lutando contra o sono”.
A partir da explicação teórica acima, fica fácil entender que abrir a boca de forma superlativa, que é o bocejo, é um tipo de recarregar as energias, ainda que seja por alguns instantes. E nada que substitua a boa noite de sono, viu. Mas, de fato, ajuda.
Essa inspiração faz com que o pulmão se expanda e o diafragma é contraído. Logo, há um aumento do ritmo cardíaco em até 30%. Já sobre as teorias para o bocejo, elas são várias e você vai conhecer algumas delas agora mesmo.
O contágio do bocejo
Outro ponto muito curioso a ser tratado aqui tem a ver com o contágio do bocejo. Afinal, ele é mesmo contagioso ou é algo “psicológico”, hein? Para os especialistas, entre várias teorias, a mais aceita é a que diz que é uma ação que vem dos neurônios-espelhos.
Assim, temos células que gravam o modo como nos comportamos em situações especificas. Logo, também atuam nas nossas ações futuras, mas a partir dos comportamentos passados. É o exemplo de quando choramos, ainda que ninguém perceba isso.
Por isso, ao vermos alguém bocejar, os nossos neurônios-espelho desencadeiam um ato-reflexo, que não podemos controlar. Isso dá início ao bocejo. Então, até podemos parar ele, porém, ele vai começar sozinho, espontaneamente, sem que queiramos.
O bocejo por reflexo
Se você entendeu a parte de cima, viu que a gente boceja como um tipo de reflexo, algo espontâneo, certo? No geral, isso acontece quando estamos em situações parecidas com a da primeira pessoa que bocejou e isso pode ser visto no dia a dia.
Então, quando temos um grupo de pessoas que está vendo um filme, o que acontece? Se as cenas estão paradas e monótonas, uma primeira pessoa relaxa. Aí, as outras acabam fazendo o mesmo, inclusive, no bocejo. É quase que um contato entre cérebros, sabe?
E tem uma curiosidade ainda mais intrigante aqui: a tendência é que bocejamos sempre que alguma pessoa que temos afinidade faz isso. Já para quando é algo que não gostamos tanto, nem sempre o bocejo acontece. Acredita?
A explicação espiritual para o bocejo
Outra teoria para explicar o bocejo não é fisiológica e sim espiritual. Logo, indica que há tipos de energias que podem não ser tão positivas assim. Logo, muitos profissionais de reiki afirmam que iniciantes na prática bocejam muito e de modo exagerado. O motivo?
O motivo pode ser o fato de que o ser humano que está iniciando essa atividade ainda não tenha controle sobre as suas próprias energias. Assim, com a capacidade elástica da essência de cada pessoa é possível ter contato com outras energias, que seria de outra pessoa.
Esse ajuste de energias é o que causa o bocejo. A partir dele é possível moldar uma energia nova, com o reflexo das energias. Isso explicaria porque muitos iniciantes no reiki bocejam durante as aplicações das técnicas: para ajustar a energia com as de outras pessoas.
Bocejar é bom ou ruim?
A partir da explicação espiritual, a sua próxima dúvida pode ser: bocejar é bom ou ruim? Do ponto de vista físico e fisiológico vimos que não é bom porque pode indicar cansaço ou tédio, por exemplo. No entanto, e do lado espiritual, como que fica?
Nada. É isso mesmo. O bocejo não é bom e nem ruim. Ele apenas indica um ajuste de energias. Lembrando que a ideia de ajuste sempre considera que as energias negativas sejam trocadas pelas positivas, seja através de uma pessoa ou até mesmo de um ambiente.
Por isso, da próxima vez que você bocejar durante uma aula de reiki ou em um centro espírita não precisa mais ficar com vergonha. O que está acontecendo ali é uma troca de energias e isso pode ser bom para você e para quem está ao seu lado também.
O cuidado com o bocejo constante
Perto de terminar o conteúdo vale se atentar a essa dica ligada diretamente à saúde. Saiba que quando vários bocejos acontecem de forma constante é preciso muita atenção. Afinal, pode ser um sinal de cansaço crônico, insônia ou privação do sono também.
Até mesmo porque agora você conhece a principal teoria do bocejo. Então, sabe que ele está ligado a baixa concentração de oxigênio no sangue. Nesse caso, a dica é investigar os motivos disso e averiguar juntamente com outros sintomas. Talvez, noites bem-dormidas seja a solução.
Até mesmo porque um estudo da Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, mostrou que existe uma conexão entre a frequência de bocejos e o aumento do cortisol no sangue. E esse é o hormônio do estresse, o que poderia ser uma indicação de altos níveis de ansiedade mais tarde.
O bocejo que não termina
Curiosamente, outros estudos também estão servindo como sinal de alerta para a questão do bocejo. Alguns médicos relatam que muitas pacientes dizem que em certas situações, durante o bocejo, acabam não conseguindo finalizar a ação, em uma espécie de falta de ar.
Como vimos, o bocejo é espontâneo e esse atividade interrompida pode ser grave mesmo. Então, a falta de ar ou a respiração curta, como são os termos traduzidos pelos pacientes deve ser motivo de avaliação clínica. Isso porque podem indicar doenças da pneumologia, por exemplo.
Outras curiosidades sobre o bocejo
Apesar de já estar bem perto do fim, saiba que o texto ainda se mantém interessante, viu. Por exemplo, você sabia que um ser humano pode bocejar, em média, mais do que 250 mil vezes ao longo da vida? Isso é irado e até mesmo bizarro, né.
Aliás, quanto maior for o cérebro do ser vivo, então, maior poderá ser o seu bocejo. O dos seres humanos duram em média 6 segundos. E nesse intervalo, você sabe, pode haver um aumento da frequência cardíaca em até 30%.
Mais uma curiosidade? A ideia do contágio dos bocejos é tão real que até mesmo pets, como cães e gatos, podem bocejar ao verem seus donos fazer isso. Além de ter aquela questão de empatia/afinidade, que falamos acima.
Os efeitos colaterais do bocejo
Além do fato de que o bocejo pode indicar algumas doenças ou muito sono ou falta de ar, saiba que há alguns efeitos, que são bem mais incomuns, mas acontecem. Por exemplo, quem tem autismo tem menos chance de ser contagiada.
Já um efeito colateral ainda menos comum é em pacientes que tomam clomipramina, um tipo de antidepressivo. Eles afirmam que sentem orgasmos após bocejar. Aqui temos um efeito peculiar e nada contagiante, né. Mas, acontece!
Mais movimentos involuntários que os humanos fazem
Além do bocejo, você já parou para pensar que há outros movimentos que os humanos fazem e, muitas vezes, de modo involuntário? É verdade e é comprovado. Seja por conta de uma alimentação diferente ou uma posição corporal que não deu certo. Confira esses movimentos involuntários em humanos:
- Soluço;
- Formigamentos;
- Espasmos;
- Espirros.
E curiosamente entre os espasmos há dois que são bem mais comuns. O primeiro é nos olhos, sendo que é bastante constrangedor quando a pálpebra começa a mexer em uma velocidade bem rápida e forma do normal. Outro é o noturno, que é quando o cérebro está adormecido, mas o corpo se mexe. Dá até medo, né.