Viva as redes sociais - Conheça o Metaverso

Tudo começou quando Mark Zuckerberg comunicou a mudança do nome da empresa Facebook, controladora da rede social Facebook, para Meta. Sim, mais uma grande novidade do CEO. De acordo com o empresário, o antigo nome não representa mais a grandiosidade dos serviços que a companhia oferece. 

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Além disso, agora a empresa está focada no Metaverso, o que justifica o novo nome. A mudança também marca uma Nova Era da tecnologia. Tudo indica que Zuckerberg utilizará está decidido a se tornar muito mais do que dono de redes sociais como WhatsApp, Facebook e Instagram. Entenda sobre o que se trata o Metaverso, nova ambição do tio Zack. 

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Fonte: (Reprodução/Internet)

Veja o que vai encontrar neste conteúdo:

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  • O que significa Metaverso?
  • Como funciona;
  • Por que a internet pode estar ameaçada;
  • Justin Bieber fará apresentação em realidade virtual;
  • O Metaverso vai acontecer ou não.

Afinal, o que é o Metaverso?

O Metaverso é um ambiente paralelo, que mistura a realidade com o mundo virtual. Nesse espaço, será possível fazer a interação entre pessoas através de avatares digitais. É um universo tecnológico composto por realidade virtual, mídias sociais, realidade aumentada, criptomoedas, entre outros recursos virtuais. 

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Já jogou The Sims alguma vez na vida? Então, seria algo semelhante a isso. Os seres humanos vão poder se comunicar, fazer transações, participar de shows e jogos de futebol através do que parece ser uma internet 3D. Algo tão complexo como isso não existe de forma concreta, mas Big Techs como o antigo Facebook, agora Meta, estão investindo. 

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Zuckerberg não mudou o nome da empresa por nada. Tem uma grande ação de marketing por trás disso, afinal é uma referência ao que promete ser uma revolução nos negócios do empresário. O conceito surgiu em 1992, no livro de ficção científica “Snow Crash”, do escritor Neal Stepherson. Retrata o metaverso  como uma escapatória de uma realidade aterrorizante. 

Como funciona 

Para entender melhor, a proposta das empresas, incluindo Facebook, é fazer com que o público tenha uma experiência mista entre o real e o virtual. Não é para ser algo como os jogos ou em uma sala online, mas sim algo integrado que faça parte da rotina das pessoas. Por exemplo, ao invés de entrar em um site com login e senha, a pessoa vai utilizar um avatar. 

Algo mais prático seria experimentar a roupa em lojas online, através de um óculos tecnológico. Isso significa que será possível reproduzir praticamente todos os elementos da vida real  no metaverso. Além disso, vai ter como encontrar pessoas de todas as partes do mundo usando o avatar. 

O próprio tio Zack declarou que, com um avatar da Meta, o usuário vai poder ir ao cinema, comprar livros e pagar tudo em criptomoeda. No entanto, para que o avatar possa transitar em plataformas diferentes, as empresas vão precisar ser compatíveis com a tecnologia. O vice-presidente já revelou também que o WhatsApp 3D está em processo de desenvolvimento. 

A internet vai deixar de existir?

Com esse tema em alta, muita gente se perguntou se o Metaverso veio para substituir a internet. Na verdade, o recurso é um complemento dessa conexão. Lembrando que tudo o que se tem hoje são expectativas de como vai funcionar, já que os testes são relativamente novos. O Metaverso será acessível em smartphones, PC e outros dispositivos. 

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Ao que parece, será necessário usar a internet para navegar nesse universo. Enquanto muita gente aposta que o universo virtual vai ter como principal foco o entretenimento, Zucherberg declarou que vai além disso. A ideia é que as pessoas vivam simultaneamente suas vidas reais e no Metaverso. Ou seja, uma coisa estaria relacionada a outra. 

Por outro lado, tem quem acredite que o Metaverso e a internet vão competir pelo espaço no mercado. Consegue imaginar um mundo sem Wi-Fi ou rede móvel? Olhando as falas do Tio Zack, parece que reuniões de negócios, compras, encontro com amigos e familiares, aulas na escola, viagens, entre outras coisas poderão ser feitas pelo Metaverso. 

Pode ser que dificilmente uma pessoa sobreviva sem estar nessa realidade mista, já que muita coisa acontecerá por lá. O público que está se animando bastante com a ideia é o de gamers. Afinal, a concretização dessa tecnologia vai permitir que os participantes se reunam para jogar, independente do lugar que estejam.

O metaverso é uma exclusividade do Facebook?

Embora Zucherberg tenha falado sobre as perspectivas dos negócios, o que inclui a mudança de nome da empresa, outras companhias estão investindo no Metaverso. Um exemplo é a Microsoft que chegou a comunicar o investimento em avatares 3D na plataforma Teams, fazendo parte da ferramenta Mesh. 

Mesh disponibiliza espaços de trabalho utilizando realidade aumentada e realidade virtual. Futuramente, a intenção é incluir outros recursos de produtividade. A empresa Sandbox também manifestou o interesse em implementar o Metaverso em seus serviços. Amazon e Epic Games são outras gigantes de tecnologia que estão de olho no universo virtual. 

O comunicado do Facebook trouxe mais impacto justamente pela mudança do nome para Meta. Lembrando que a rede social permanece com o mesmo nome, o que mudou foi a empresa controladora das redes sociais que se chamava Facebook Inc. Zucherberg investiu US$ 50 milhões para desenvolver a tecnologia de metaverso.

O que tem a ver com criptomoeda

O assunto também causou burburinhos nos negócios ao redor do mundo, afinal o Metaverso está diretamente ligado a criptomoedas. Alguns especialistas acreditam que o Metaverso vai começar com jogos, logo esses games serão pagos por meio de transações em blockchain. Afinal, também é um recurso virtual. 

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Já existem jogos desenvolvidos em blockchain, então essa realidade não está tão distante. Os serviços serão pagos por meio de uma rede que pode ser similar ao sistema do Bitcoin, fazendo a remuneração através de um token. Tudo indica que o Facebook utilizará essa logística ao implementar o Metaverso.

A ligação de crpitomoedas parece ser real, já que com o anúncio de Mark Sucherberg as moedas saltaram de forma impressionante. Como pode ver, os meios digitais parecem estar cada vez mais presentes e a digitalização da moeda parece ser inevitável. A expectativa dos investidores é que os jogos em blockchain se tornem uma tendência com o Metaverso.

Privacidade pode ser um problema 

Por se tratar de um tema que só se tem expectativas e pouca coisa concreta, muito tem se especulado sobre como a privacidade será respeitada.  Afinal, os negócios de Zucherberg giram em torno das redes sociais e até já se envolveu em algumas polêmicas sobre a segurança dos dados dos usuários 

Para algumas pessoas, limitar o Metaverso em questões jurídicas envolvendo privacidade não é a melhor solução. Se as empresas quiserem concretizar o universo virtual, vão precisar ampliar a discussão para outros setores. Ainda, algo no discurso de Mark Zucherberg chamou a atenção do público.

O CEO da Meta não mencionou nada em relação à privacidade durante o pronunciamento. A ausência dessa abordagem trouxe à tona novamente os escândalos das plataformas de Zuckerberg. Como por exemplo o suposto envolvimento da empresa em acontecimentos violentos ao redor do mundo e com a eleição do ex-presidente dos EUA, Donald Trump.  

Justin Bieber fará show no Metaverso 

O assunto sobre o Metaverso está ficando tão sério que até mesmo os artistas começaram a implementar a tecnologia em seus shows. Intencionalmente ou não, Justin Bieber anunciou, bem próximo do pronunciamento de Zuckerberg, que irá realizar um show totalmente virtual. O concerto já tem nome, Justin Bieber: an interactive.  

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O show deve acontecer na Wave, uma plataforma que o cantor é sócio. Segundo Bieber, o objetivo é proporcionar uma experiência diferenciada aos fãs. A performance está marcada para 18 de novembro de 2021, às 18h, nos Estados Unidos. A ideia é marcar o início da turnê “Justice”, o novo trabalho do canadense. 

O anúncio da equipe de Bieber é promover uma experiência musical inesquecível e íntima com o cantor. Todas as músicas do álbum serão tocadas. Mas como será que tudo isso vai funcionar? Afinal, Justin será um dos primeiros cantores a dar shows utilizando a realidade virtual do Metaverso. 

Como vai funcionar 

Na teoria parece muito louco né? Mas na prática vai funcionar da seguinte forma. Os fãs poderão combinar a experiência musical de assistir o seu ídolo com jogos. Além disso, a tecnologia vai captar os movimentos em tempo real. O público terá acesso a esses recursos ao criar um avatar na plataforma Wave. 

Assim, o avatar poderá fazer a interação com o avatar de Bieber. Devido à tecnologia de captura de movimentos presente em uma roupa e especial, o avatar vai conseguir replicar os movimentos que o cantor fizer durante a apresentação. 

Segundo o CEO da Wave, Adam Arrigo, Justin foi escolhido para dar o ponta a pé nessa inovação não só por ser sócio, mas por estar entre os grandes artistas da atualidade e ser um dos mais visionários também. 

Metaverso vai se tornar real

Por fim, deixamos a reflexão que todo mundo deve estar tendo depois do pronunciamento: o Metaverso vai se tornar real? Bom, até então não há certeza de que a tecnologia vai se concretizar conforme o esperado. O projeto depende de outras inovações para acontecer, como por exemplo a conexão 4G.

Embora a última geração da internet seja super rápida, não é o suficiente para suportar a demanda de plataformas que passarão a utilizar realidade virtual e realidade aumentada. Já pensou milhares de pessoas utilizando essas ferramentas de forma simultânea? Ainda existe a questão da privacidade que também precisa ser estabelecida previamente.

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