Veja como um arco-íris é criado

Esse é um dos textos mais curiosos que será lido hoje. Afinal de contas, o arco-íris é sempre uma obra de arte que a natureza expõe no céu. Mas, já pensou o porquê isso acontece, quando surge e de que modo? A ideia dos tópicos abaixo é contar cada detalhe disso. Bora?

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Ah, e vale mencionar até uma curiosidade bíblica aqui: o arco-íris é citado na Bíblia. Em Gênesis 9:16, Deus afirma que ele serve como lembrança de uma aliança feita por Deus com o homem, que indicam que Deus não voltaria a enviar um dilúvio para destruir a Terra.

Veja como um arco-íris é criado
Foto: (reprodução/internet)

Independente da sua religião ou crença em Deus, vamos aos fatos científicos. Leia:

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  • Como o arco-íris é formado;
  • Entendendo os fenômenos do arco-íris;
  • O estudo de Isaac Newton;
  • A criação de um arco-íris caseiro.

Como o arco-íris é formado

O arco-íris é um espetáculo da natureza criado da decomposição da luz branca em diversas cores. Essa é a definição mais usada para falar do arco-íris. Assim, se tem uma separação de cores que acontece através de gotículas de água. Por isso, eles são comuns nos dias de chuva ou perto de cachoeiras.

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Foto: (reprodução/internet)

Quanto às cores, os arco-íris possuem sete delas que podem ser vistas pelo olho humano. Mas, na base cientifica, considere que um arco-íris tem muitas outras cores em sua formação. O termo vem da forma de arco com a junção da deusa Íris, que é da mitologia grega.

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A deusa é uma mensageira entre o mundo terrestre e o mundo celeste. Por isso, sim, deu para entender: o arco-íris é como um arco que separa os mundos. Até mesmo porque visto da Terra, essa obra forma um arco, mas vista do céu, ela forma uma circunferência, como um portal.

A explicação científica do arco-íris

O efeito da decomposição da cor branca em várias cores acontece por conta do fenômeno da ótica geométrica (soma de duas refrações e uma reflexão interna total). Isso porque a luz reflete na parede interna das gotículas de água. Só que existe um detalhe: a posição de quem vê.

Sabia que para ver o arco-íris é preciso estar de costas para o Sol? Sim, afinal, estamos falando do reflexo das luzes, né. Outro detalhe é que isso precisa acontecer a um ângulo aproximado de 42 graus da pessoa que observa. Isso é o que forma o conceito de miragem no arco-íris.

Na teoria da ciência, considere que, para finalizar essa introdução sobre a definição de arco-íris, temos uma ilusão de ótica. Assim sendo, ele não existe, já que a visão depende da posição do observador. Já que as gotas de chuva refratam e refletem a luz do sol da mesma forma.

Entendendo os fenômenos do arco-íris 

A refração acontece quando a luz do sol sofre uma interceptação das gotículas. Assim, ela passa de um meio material para outro. Logo, a velocidade dela muda e causa a refração. Se a luz é refratada, então, ela tem a direção alterada e volta para o ar.

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Foto: (reprodução/internet)

Já a dispersão, nesse caso, considera a velocidade da luz alterada. A partir do comprimento de onda e da diferença nos desvios de cada uma delas, acontece a dispersão da luz. Ela causa a decomposição da luz branca em diversas cores.

Ainda, a reflexão acontece quando a luz do sol que foi decomposta penetra as gotículas. Nesse processo, também acontecem mudanças de direção e, na sequência, ela continua a se propagar para se refratar de novo.

A formação das cores do arco-íris

Apesar de não ser tão simples entender esses fenômenos, leve em conta que é importante para saber sobre a formação do arco-íris. Afinal, ele é um fenômeno óptico multicolorido, onde todas as gotas refletem a luz solar. Mas, como vimos, nem todas as cores podem ser vistas a olho humano.

Para entender esse processo, leve em conta que o que acontece: a luz branca é refratada no momento em que passa a superfície líquida. E a coloração que vemos se dá justamente pelo fato de que essa luz branca é uma mistura de cores. Logo, acontece a decomposição da luz solar no espectro de cores visíveis aos humanos. 

E essas cores são: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Um ponto teórico importante nessa hora é sobre o fato de que a luz branca é formada por luzes com diversos comprimentos de onda. Isso vai da violeta que tem cerca de 400 nanômetros até o vermelho, que tem 700 nanômetros.

O estudo de Isaac Newton

Não dá para falar de arco-íris sem mencionar aqui o estudo do Isaac Newton. Sabe por quê? Porque ele foi um cientista ligado ao ramo da física que publicou trabalhos sobre a ideia das cores dos corpos. O primeiro deles foi em 1672.

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Esse experimento de Newton considerou a dispersão da luz branca, onde ele conseguiu notar que ela incidisse sobre um prisma de vidro. Aí ele viu que ela dava origem a várias cores. Naquela época, ele imaginava que o motivo era devido à impureza do reflexo.

Por isso, testou com a luz do sol e viu que isso também acontecia. Logo, deu o nome a isso de Spectrum. Newton não acreditava mais nas impurezas do reflexo e fez novos estudos lançando a ideia de que era a luz que não era pura, sendo formada por várias cores. Ou melhor, todas as cores.

O estudo de Descartes

Outro detalhe histórico vem de Descartes, que talvez tenha sido o primeiro cientista a falar do arco-íris, antes mesmo de Newton. Ele sabia que o tamanho das gotículas não parecia afetar o arco-íris. Por isso, fez uma experiência com raios de luzes através de uma esfera de vidro com água.

Ao fazer a mensuração dos ângulos em que os raios emergiam, ele concluiu que o primeiro arco era causado por uma única reflexão interna dentro da gota. Já o segundo arco podia acontecer por duas reflexões internas. E foi aí que criou a lei da refração

O estudo de Descartes ainda é usado para explicar o arco-íris, apesar de que o de Newton parece ter mais importância. No entanto, são pontos de vistas diferentes porque um atua na angulação e ou outro na questão das cores. Ambos importantes para o fenômeno.

O nascimento do arco-íris gêmeos

Sabia que recentemente também tem se falado muito do fenômeno do arco-íris gêmeos? Com base em cientistas mais modernos, isso é possível de acontecer e já se conseguiu provar com simulações de computadores que reproduziram imagens. 

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Foto: (reprodução/internet)

Eles são parecidos com os arco-íris duplos, mas diferenciam por ter feixes separados e concêntricos de luz. Ou seja, não são iguais. Assim, também chamados de geminados, eles surgem de uma mesma base e se dividem ao longo do caminho.

Do mesmo modo, a explicação vem da interação da luz do sol com gotas de água. Porém, no caso geminado, há uma combinação de diferentes tamanhos de gotas que caem do céu. As gotas mais achatadas são assim por conta da resistência do ar, por exemplo.

O que acontece se alguém tocar no arco-íris

Essa é uma boa pergunta. No entanto, quem entendeu a parte teórica do texto, sabe que não é possível tocar em um arco-íris. Assim como não dá para encontrar um pote no final dele. Afinal, é uma ilusão de ótica. Eles existem de verdade, mas não são concretos.

E já que falamos sobre uma curiosidade que pouca gente sabe, que tal mencionarmos a chuva? Saiba que nem sempre ele acontece quando chove. Apesar de ser formar das gotas de água, elas podem estar no céu mesmo sem a chuva, por vários motivos. 

Mais um mito desvendado é que o arco-íris pode aparecer de noite também, apesar de ser bem menos comum. Nesse caso, ele é refletido pela luz da lua. No entanto, só vai acontecer se estivermos diante da lua cheia ou quase cheia na noite.

Outras curiosidades sobre a deusa Íris

Antes de terminar o texto, considere que a deusa grega que deu nome ao arco merece atenção. Ela era filha de Taumas e Electra. Foi casada com Zéfiro. Era uma representação do arco-íris e a mensageira dos deuses.. Assim, servia para unir a Terra e o Céu, como o arco-íris.

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Foto: (reprodução/internet)

Ela é mencionada na Ilíada, mas não na Odisseia porque Hermes tomou o seu lugar. Inclusive, eles eram rivais em tudo. Mas, foram amantes até que Hermes a traiu com a Afrodite. Com a separação, o casamento dela com o Deus do Vento foi com muita paixão. 

Irís é a representatividade de uma virgem com asas de ouro, que se move com leveza do vento de um lado para outro, entre mundos. Ela é a mensageira oficial da Hera. Nunca foi considerada uma deusa do mal. Ainda que tenha histórias negativas no seu currículo. 

Quem é a Íris na mitologia grega

Por exemplo, nas histórias gregas que conhecemos hoje, ela sempre está ligada a ajudante da deusa Hera, especialmente nos casos mais loucos. Como na hora de acabar com a família de Hércules. É ela que abastecia as nuvens de chuva com água do mar. 

A criação de um arco-íris caseiro

A partir do conceito de Newton, considere que dá para fazer uma experiência em casa simulando um arco-íris. Bora lá? Esse arco-íris artificial precisará contar com o sol. Então, pegue um pequeno espelho e envolva-o em um copo com água.

Depois, coloque o copo perto da janela de forma que a luz solar bata direto no copo. Então, vire o espelho, flutuando dentro do copo, até que ele reflita a luz na parede. Aí será possível ver o arco-íris dentro de casa. Bacana, né. Agora, dá para fazer arco-íris em casa!

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