IOF - Entenda tudo sobre o imposto e operações financeiras

O brasileiro está acostumado a saber que paga muitos impostos. Paga imposto para carro, para casa, para as coisas que compra e, muitas vezes, não sabe dizer para onde vai o dinheiro arrecadado pelo governo.

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Um dos tributos que o brasileiro paga é o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Vale mencionar que, hoje o Brasil é o segundo país que mais paga impostos na América Latina, atrás apenas de Cuba.

Então, pensando no que foi falado acima, nossa equipe separou um artigo que pode te ajudar a entender melhor como funciona o imposto sobre as operações financeiras no Brasil.

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Foto: (reprodução/internet)

O que é o IOF?

O IOF, mesmo que uma pessoa nunca tenha ouvido falar nele, é um imposto muito comum, que está presente na vida da maior parte dos brasileiros adultos. É o tributo que recai sobre algumas operações financeiras, como câmbio, crédito e seguros.

Além disso, o imposto também está presente em ações como bolsas de valores ou fundo imobiliário, já que as operações financeiras também dizem respeito à operação titular e de valor imobiliário.

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O objetivo da tarifa

O Imposto sobre Operações Financeiras é visto como um regulador da economia nacional. O valor que é cobrado do cidadão nem mesmo precisa passar pelo Congresso Nacional.

Então, o governo pode aumentar ou diminuir o valor do imposto, caso queira, tomando controle absoluto sobre isso.

Diferentemente do que muita gente pode pensar, o IOF nem sempre é cobrado. Isto é, em algumas ocasiões específicas não há a cobrança da taxa, como quando uma pessoa compra um produto parcelando em várias vezes sem juros.

Além disso, cartões de loja também não cobram o imposto, fazendo-os ficar mais atraentes para o consumidor.

Qual é a porcentagem cobrada?

A porcentagem de imposto cobrada vai depender de qual serviço está sendo utilizado. Portanto, é possível afirmar que nem sempre será cobrada uma mesma porcentagem. Abaixo, estão os valores de cobrança:

  • Cartão de crédito, empréstimo e financiamento: nesta modalidade, é cobrado 0,38% de IOF com um limite de 3%;
  • Títulos e fundos imobiliários: nesta modalidade, é cobrado 1,5% ao dia;
  • Câmbio: neste caso, que é quando alguém compra uma moeda estrangeira, física ou usa o cartão internacional, paga mais 6,38% do valor.

É importante lembrar que esses valores são cobrados por operação.

O perigo do cheque especial

O grande perigo em se envolver com essas operações sem o menor cuidado existe ao fazer o cheque especial, pois, nesse caso, a dívida atualiza todos os dias, de modo que o valor da tarifa não é exatamente fixo, mas sim acrescido.

Quando uma pessoa fica no vermelho, além de pagar o IOF de 0,38% todos os dias, ainda precisa pagar 0,0082% diariamente até essa pessoa conseguir cobrir o valor. A porcentagem parece, à primeira vista, totalmente inofensiva, mas muita gente acaba contraindo mais problemas financeiros a partir disso.

Outro alerta que é preciso fazer é para as pessoas que compram sem considerar o imposto de renda. Além de olhar o valor da parcela — muitas pessoas olham apenas isso —, deve-se olhar o percentual de IOF que aparece no pedido do cartão de crédito.

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